Tecnologia e responsabilidade sócio-ambiental

Um dos maiores obstáculos ao crescimento tecnológico, que atualmente tem sido pauta em diversas comunidades no mundo todo - não só entre os ambientalistas, como de costume - é reduzir a agressão ao meio ambiente e aos seres humanos. Por conta disso, tem-se criado leis e procedimentos para lidar com a tecnologia e seus resíduos (principalmente), além de pesquisas para se tentar reduzir ao máximo esses impactos.
O uso de materiais tóxicos, poluentes e contaminantes na composição de produtos industrializados tem sido um dos fatores preocupantes dessas discussões. Há alguns anos, por exemplo, as operadoras de celular criaram postos de coleta para as baterias usadas nos aparelhos que seriam descartadas no lixo comum, contaminando o meio ambiente e prejudicando os seres vivos. Hoje com modernas técnicas de reciclagem existentes, é possível reaproveitar muitos desses materiais, evitando seu descarte - mesmo que controlado.
Infelizmente, muitos dos produtos que possuem materiais ou substâncias nocivas, continuam sendo descartados de forma irresponsável e sem controle, no lixo comum, seja por falta de informação da população, seja por falta de legislação específica para esses casos. Um exemplo comum é a lâmpada fluorescente.
Adotadas maciçamente há alguns anos pelos brasileiros como solução para os apagões e uma opção óbvia para economia - já que consomem menos energia e duram muito mais que as tradicionais incadescentes - as fluorescentes possuem em sua composição de 4 a 8 miligramas de mercúrio, que é um metal pesado altamente contaminante, e fósforo, igualmente tóxico, além de inflamável. Essas lâmpadas são comumente vistas em lixos comuns ou descartadas junto com entulhos de construção, o que além de perigoso é altamente poluente e tóxico.

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